Quase 40% dos brasileiros não conhecem seu tipo sanguíneo, de acordo com uma pesquisa do Datafolha – mas esse número pode ser ainda maior, já que muitas pessoas têm vergonha de admitir que não sabem a qual grupo pertencem. No “Consultório Médico” da Rádio Mais, a apresentadora Carol Chab conversou sobre o tema com o responsável técnico do Laboratório de Análises Clínicas, Marcos Kozlowski, que explicou a importância desse conhecimento.
“Bancos de sangue normalmente têm uma alta demanda em determinadas épocas do ano. É uma questão muito humana doar sangue para quem precisa num momento difícil. E em uma situação de emergência, por exemplo, se você já tem documentado o seu tipo sanguíneo, o médico pode fazer uma transfusão de forma muito mais rápida, evitando a morte”, afirmou.
Para saber se tem sangue do tipo A, O, B ou AB, a pessoa precisa ir até um laboratório e solicitar o exame de tipagem sanguínea. De acordo com Marcos, os bancos de sangue também costumam emitir uma carteirinha que mostra a qual grupo o paciente pertence – o que pode ser útil em diversos momentos.