Entre os dias 26 e 30 de agosto, o Paraná participa de uma mobilização nacional de identificação de pessoas desaparecidas, com o objetivo de aumentar o número de perfis genéticos coletados e, com isso, ampliar as chances de localização. Trata-se de uma ação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com as secretarias estaduais.
No Manhã da Mais, a apresentadora Carol Chab conversou sobre o tema com o chefe da Seção de Genética Molecular Forense da Polícia Científica do Paraná, Pedro Canezin. “Esse projeto visa dar uma condição digna para as famílias, no que diz respeito aos seus entes queridos que estão desaparecidos, vislumbrando uma possível identificação futura por meio do banco de perfis genéticos”, explicou ele.
Para quem tem algum familiar desaparecido, o primeiro passo é ir até a delegacia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência. Depois, é preciso ir até a Polícia Científica do Paraná e realizar a coleta do material genético, ou seja, o DNA. De acordo com Pedro, não importa há quanto tempo a pessoa está desaparecida: esse procedimento pode ser feito a qualquer momento.
Ele também explicou que a coleta de DNA para identificação das pessoas desaparecidas deve ser feita, preferencialmente, com parentes de primeiro grau: “Quando falamos do vínculo entre pai, mãe ou filhos, a chance de coincidência estatística é muito melhor. Quando o parentesco é de segundo ou terceiro grau, a chance diminui. Por isso, o primeiro grau é o mais recomendado.”