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No dia 14 de agosto, a Organização Mundial da Saúde declarou que a mpox voltou a ser uma emergência sanitária global, devido à disseminação da doença principalmente na África. No “Consultório Médico” da Rádio Mais, a apresentadora Carol Chab conversou sobre o tema com o biomédico e delegado do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná da 6ª Região, Thiago Nascimento.
Ele explicou que o vírus da ‘monkeypox’ ou ‘mpox’ não é novo: trata-se de uma variante: “É uma zoonose, uma doença causada por um vírus e transmitida de animais para a população e vice-versa. Em 1980, tivemos casos da varíola humana, um vírus parente da mpox e que foi erradicado. Em 2022, tivemos um novo surto da mpox, com muitos casos da ‘varíola dos macacos’, como era intitulada. Agora, os casos voltaram a aumentar, devido a uma nova variante. Mas, diferente da Covid-19, por exemplo, nós temos muito mais controle e informações sobre ela.”
A transmissão da doença acontece por meio do contato próximo, direto com as lesões e também com objetos contaminados. Os sintomas são típicos de uma doença viral, como febre, dor de cabeça e dores musculares intensas, inchaço nos gânglios e, o mais comum, as erupções cutâneas – lesões – que começam no rosto e se espalham pelo corpo.
“É uma doença autolimitada, ou seja, entre duas e quatro semanas, o paciente já não transmite mais o vírus. Não há um tratamento específico, mas é feito um acompanhamento para amenizar os sintomas e para que o corpo da pessoa consiga responder efetivamente”, explicou o biomédico.
