O home office se popularizou muito durante a pandemia de Covid-19 e diversas empresas adotaram o regime remoto de forma definitiva, abolindo o trabalho presencial em escritórios. Mas será que esse modelo vai continuar tão presente num futuro próximo?
No Manhã da Mais, a apresentadora Carol Chab conversou com a especialista em Recursos Humanos Susan Jareck. “Com o home office, você otimiza o tempo do colaborador, principalmente nos grandes centros, ele não precisa se deslocar por uma ou duas horas no trânsito. Com isso, você preserva a qualidade de vida do trabalhador, que tem mais tempo para cuidar da saúde e estar com a família. Isso se reflete em produtividade. Por outro lado, as pessoas ficam mais isoladas. Equipes em desenvolvimento, por exemplo, têm prejuízo, porque não contam com tanto suporte e direcionamento”, explicou ela.
A especialista também afirmou que, no regime remoto, o empregador não consegue policiar o colaborador para saber se ele está o tempo todo trabalhando de fato. “As empresas já entenderam que 100% de home office não funciona. Mas as novas gerações se acostumaram e, hoje, praticamente só aceitam esse modelo. Então, essa é a dificuldade: ter uma cultura sólida o suficiente, processos estabelecidos e uma gestão que consiga fazer isso funcionar à distância”, explicou.