Tomar banhos mais quentes no inverno é algo quase inevitável: sempre que a estação mais gelada do ano chega, a tendência é de aumentar a temperatura do chuveiro para enfrentar o clima frio. Mas isso pode agravar problemas como a caspa, também chamada de dermatite seborreica.
No “Consultório Médico” da Rádio Mais, a apresentadora Carol Chab conversou sobre o assunto com a supervisora do Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), Michele Tokarski. Ela explicou que a caspa varia de pessoa para pessoa. “É uma condição crônica, ou seja, não tem cura. Ela vai e volta. Algumas pessoas têm uma tendência genética, outras veem uma piora em certas condições, como durante o frio. A caspa também piora com o estresse. É uma inflamação do couro cabeludo, associada à proliferação de um fungo. Então, todas as condições que diminuem a imunidade do organismo ou da região podem fazer o problema aparecer”, esclareceu.
Além das casquinhas brancas, que são o sinal mais evidente da caspa, também podem surgir outros sintomas, como coceira, irritação e descamação no couro cabeludo e dentro das orelhas. O problema causa desconforto, mas pode ainda afetar a autoestima da pessoa. Por isso, a orientação mais importante é reduzir a temperatura do banho. “Uma dica é aquecer o banheiro antes, para que a água do chuveiro não precise ficar tão quente. Isso faz bem tanto para o cabelo quanto para a pele. Existem também vários shampoos anticaspa, que as pessoas podem comprar no supermercado ou na farmácia. Se não resolver, o indicado é procurar um dermatologista”, finalizou Michele.