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Dono da boate Kiss denuncia Ministro do Supremo à Comissão de Direitos Humanos 22 de dezembro de 2021 - 14:24
(Foto: Divulgação)

Os advogados de defesa de Elissandro Callegaro Spohr, sócio-proprietário da Kiss, enviaram um requerimento à CIDH Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) contra a medida do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, de vetar a soltura dos quatro condenados pelas 242 mortes ocorridas no incêndio da boate, em 2013, na cidade de Santa Maria (RS).

O caso foi enviado à comissão nesta terça-feira (21). O texto afirma que o ministro Fux “manteve presos, em situação de risco, cidadãos que ainda não tiveram sua responsabilidade criminal comprovada e que possuem habeas corpus liberatório concedido por autoridade competente”. E chama a situação de “grave violação de direitos humanos”.

Os advogados pedem o “livre acesso ao instrumento de habeas corpus” e que sua eficácia seja resguardada, “impedindo seu indeferimento ou descaracterização prévia por ato individual e arbitrária de autoridade. Eles também solicitam a  medida cautelar que conceda liberdade imediata para que ele possa aguardar os recursos contra a decisão do tribunal do júri em liberdade.

Spohr foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio simples por dolo eventual. Os outros condenados foram o sócio dele na Kiss, Mauro Londero Hoffmann, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e Luciano Bonilha Leão, assistente de palco do grupo musical.

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