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Pacientes com fibromialgia podem ser equiparados, pela legislação, a pessoas com deficiência: é o que propõe um projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados na última segunda-feira (9). Para entender melhor a doença, a apresentadora Carol Chab conversou sobre o tema com o médico reumatologista Guilherme Nazar no “Consultório Médico”.
“A fibromialgia é caracterizada principalmente pela dor crônica, que dura mais de três meses e é desencadeada por estímulos como um toque na pele. O diagnóstico é puramente clínico. Se algumas pessoas têm um quadro de dor mais exacerbado do que outras, vale a pena fazer uma consulta. Primeiro, nós vamos descartar causas orgânicas claras, como artrose e alterações degenerativas de articulações ou outras doenças inflamatórias, para aí pensar em um quadro de fibromialgia”, explicou ele.
Pacientes com essa condição podem ter uma limitação importante no dia a dia, devido à perda da funcionalidade por conta da dor. “Tem pessoas que chegam a ficar acamadas, até que a gente consiga otimizar o tratamento, tendo que largar seu trabalho e atividades do dia a dia. A fibromialgia não leva a deformidades, mas é uma doença limitante”, esclareceu o médico.
De acordo com ele, o tratamento é individual e multidisciplinar, com fisioterapeuta e educador físico, por exemplo. A higiene do sono e a prática de atividades físicas podem ajudar após o diagnóstico, mas também na prevenção.
