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O Paraná vive um cenário crítico em relação aos incêndios florestais: foram 10.844 ocorrências somente de janeiro a setembro de 2024, de acordo com o Sistema de Registro de Ocorrências e Estatísticas do Corpo de Bombeiros (SysBM). Com a combinação do clima seco, falta de chuvas e fumaça das queimadas não só do estado, mas também da Amazônia e do Pantanal, a qualidade do ar está muito ruim, conforme um monitoramento da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
No Manhã da Mais, a apresentadora Carol Chab conversou sobre o tema com o professor da UFPR e especialista em prevenção e combate a incêndios, Alexandre Tetto. “A cada quatro ou cinco anos, temos um período de estiagem mais severa aqui no Paraná, que é quando esses incêndios se propagam com mais facilidade. Por isso, é importante trabalhar sempre a prevenção, com campanhas, treinamento de brigadas e articulação de parcerias com instituições. Os danos para o meio ambiente e para a saúde humana são bastante severos”, explicou ele.
De acordo com o professor, a fumaça dos incêndios, em sua maioria, é composta por dióxido de carbono e água. Porém, uma parte dela contém partículas com fuligem, alcatrão e outras substâncias voláteis, que podem ficar em suspensão e causar vários problemas respiratórios e cardiovasculares.
Em caso de incêndio, ele deu orientações importantes sobre como as pessoas devem agir. “Primeiro, ver se o incêndio acabou de começar ou não. Se ele ainda está pequeno e existe a possibilidade de apagar sem se colocar em risco, você pode apagar. Agora, se o incêndio está maior, você deve se afastar dele, avisar as pessoas que estão ao redor e ligar para o Corpo de Bombeiros no 193. Para combater um grande incêndio, a pessoa precisa ser capacitada e treinada”, aconselhou.
