Depois de passar mal durante uma partida da Copa Libertadores, o jogador de futebol Juan Izquierdo, do Nacional do Uruguai, foi internado em São Paulo na quinta-feira (22). Cinco dias depois, na terça-feira (27), ele faleceu de morte encefálica, após uma parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca.
No “Consultório Médico” da Rádio Mais, a apresentadora Carol Chab conversou com o médico cardiologista Anderson Henrique Peres da Costa, que trouxe detalhes sobre essa condição. “A arritmia cardíaca é uma condução errada do coração. É como se ele começasse a bater de forma descompassada, de forma repentina. Muitas vezes, a arritmia pode ser benigna, mas algumas são malignas, como a que aconteceu com Izquierdo”, explicou.
Os sinais de alerta são mal-estar, tontura, palidez, dormência nos braços e palpitação. Nesses casos, o recomendado é buscar atendimento médico para realização de exames. Quanto às causas, o médico explicou que são variadas: “A cafeína em excesso, por exemplo, pode desencadear a arritmia. Vejo muitos jovens que tomam dois ou três energéticos e têm esse quadro, ficando até mesmo internados, porque são bebidas que estimulam o aumento da frequência do coração, sobrecarregando o órgão.”