As férias escolares são um período de maior risco de queimaduras em crianças: a incidência pode aumentar em até 50%, de acordo com o Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba.
Por isso, no Manhã da Mais, a apresentadora Carol Chab conversou com o médico responsável pela Pediatria de Queimados do hospital, Dr. Gilberto Pascolat. Ele explicou a maior parte das queimaduras infantis acontecem na cozinha, durante o preparo de alimentos, mas o mais preocupante são as queimaduras por chamas, que são mais graves.
A primeira medida de prevenção é criar uma barreira física, como um portão, para evitar que a criança entre na cozinha. “Em um segundo de distração, pode acontecer um acidente. E, com uma queimadura semelhante à de um adulto, na mesma extensão, a criança tem um risco maior de complicações e de óbitos”, esclareceu o médico.
Caso aconteça um acidente, a principal ação imediata deve ser retirar o líquido ou o objeto quente de perto da criança. “É importante tirar a roupa e levar a parte do corpo queimada para debaixo d’água, em temperatura ambiente, por 10 minutos. Também orientamos que os pais passem algum creme, pode ser um hidratante mesmo ou até um óleo de cozinha, coloquem um pano seco por cima e levem para a emergência”, finalizou o especialista.